As Fortalezas da Ilha da Magia

18 de agosto de 2017
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É incansável falar das particularidades de Floripa… lindas praias, gastronomia, lugares incríveis para prática de esportes, e por aí vai. Já falamos um pouco disso aqui no blog. Mas ainda temos muito a explorar!

Você sabia que Florianópolis possui o maior conjunto de fortalezas do Brasil? Provavelmente já deve ter ouvido falar ou visitado as que pertenciam ao sistema defensivo da Ilha de Santa Catarina, não é mesmo? Se não, vamos te dar bons motivos para incluir esse passeio no seu roteiro.

As fortalezas foram construídas durante o século XVIII, pela Coroa Portuguesa, com o intuito de proteger e impedir invasões espanholas, ataques marítimos e também garantir o domínio do mar da antiga vila de Nossa Senhora do Desterro.

Durante a construção dessas barreiras de proteção, três delas foram colocadas em pontos estratégicos para monitorar as entradas ao litoral: a Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, a de São José da Ponta Grossa e de Santo Antônio de Ratones, formando o triângulo defensivo da Baía Norte.

A primeira, maior e principal de todas, fica localizada na Ilha de Anhatomirim, em Governador Celso Ramos. Além de sua função principal, ela ainda serviu de prisão para presos políticos contrários ao governo de Floriano Peixoto em 1884.

Já no segundo vértice do triângulo está São José da Ponta Grossa,  junto com a Bateria de São Caetano, que fica a 200 metros na Praia de Jurerê. Essa fortaleza tem uma excelente vista da Baía Norte, localizada na Praia do Forte, de fácil acesso, a apenas 25km do centro.

Do outro lado, Santo Antônio de Ratones também localizada em uma Ilha, completa o terceiro vértice. Essa foi uma das principais fortalezas de vistoria das embarcações que adentravam ao mar e também serviu como local de isolamento e quarentena dos surtos de epidemia da época.

Nessa época ainda foram construídos o forte Santana, em uma das pontas da Ponte Hercílio Luz – que hoje abriga o Museu de Armas, administrado pela Polícia Militar – e Santa Bárbara, bem no centro da capital, onde hoje é a Fundação Franklin Cascaes.

Atualmente essas construções são Patrimônio Histórico Nacional e gerenciadas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Anhatomirim e Ratones podem ser visitadas de barco – que saem do centro, sambaqui ou canasvieiras. Até novembro, no primeiro domingo de cada mês ainda é possível visitá-las gratuitamente.

Outras informações no site www.fortalezas.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-8302.

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